Não são só arquitetos menos conhecidos ou menos talentosos que têm seus trabalhos negados ou arquivados sem nunca ganhar forma real. Grandes arquitetos também tiveram projetos que nunca saíram do papel, mesmo quando já eram renomados.
Às vezes, é a dinâmica do lugar que dita as regras. E em Nova York é assim. A arquitetura da cidade é bastante disputada e inúmeros projetos são rejeitados ou não têm a possibilidade de se tornar realidade. Como foi o caso dos Arranha-céus Família, de Gaudí, e Usonianos, de Frank Lloyd Wright e o East River Extravaganza, de Frank Gehry – três grandes nomes da arquitetura mundial.
Descoberto em 1956, o projeto de Gaudí seria construído em Southern Manhattan e teria 360 metros de altura, o que lhe daria o título de edifício mais alto do mundo até 1931, quando o Empire State Building foi concluído.
Já o projeto de Wright data de algumas décadas antes dele concluir seu emblemático Guggenheim Museum, quando propôs um trio de torres em torno da St. Mark’s Church-in-the-Bowery. Entre as torres, o arquiteto deixou espaços livres que seriam ocupados com parques e preservariam a igreja.
Gehry apresentou uma proposta para um Guggenheim Museum em East River, um mastodonte de titânio de 40 pavimentos de altura e mais de 20 mil metros quadrados de espaços expositivos – o que seria o mais suntuoso Guggenheim entre todos já construídos.