O britânico Norman Foster, arquiteto com vasta experiência em projetos de aeroportos, revelou sua mais nova missão profissional: um aeroporto de drones, ou DronePort, como ele apelidou. A ideia é direcionada à região leste da África, mais especificamente os locais mais inacessíveis e necessitados de Ruanda, onde os aviõeszinhos pudessem entregar suprimentos e medicamentos com mais facilidade e agilidade.
Com a capacidade de desviar e transpor barreiras que grandes estruturas aéreas não conseguem ou alcançar lugares remotos que impõe dificuldades para carros e caminhões, os drones surgiram como a tecnologia ideal para viabilizar a ajuda a comunidades carentes isoladas da África – seja com alimentos, roupas e até envio de bolsas de sangue para os doentes.
E Forster vestiu a camisa do projeto. Em parceria com especialistas na nova tecnologia, o arquiteto está desenvolvendo uma grande estrutura que, além de permitir o pouso seguro de grandes e pequenos drones, o terminal terá ainda um posto de saúde, uma loja de suporte digital, uma sala de correios, e outras facilidades para a comunidade local.
O Projeto de Foster é que o DronePort seja construído com matéria prima e força de trabalho locais, para que os trabalhadores da região tenham a oportunidade de participar do projeto e este possa gerar retorno financeiro para a população da região.
O conceito é sobre fazer “mais com menos”, potencializando a nova tecnologia dos drones – algo que normalmente é associado com guerra e hostilidades – para gerar um impacto imediato positivo na vida das pessoas. E a geografia e a situação social de Ruanda é o cenário ideal para colocar em prática o projeto do DronePort.
O projeto-piloto tem previsão de ser inaugurado em 2016 e é resultado de parcerias entre a Foster and Partners, a Fundação Foster, a Escola Politécnica Federal de Lausanne e a Afrotech.
Que seja o primeiro de muitos!