Como você deveria ajustar seu local de trabalho para um futuro incerto?
Adaptação do conteúdo original e imagens da Herman Miller
Embora seja fundamental atender às necessidades imediatas e de curto prazo para ajudar as pessoas a retornarem ao local de trabalho, é igualmente importante que você implemente estratégias de longo prazo que ajudem o seu negócio e colaboradores a prosperar: isso significa olhar para sua abordagem através de uma lente multifacetada, considerando desde métodos de gestão às normas culturais. Para isso, aqui estão alguns pontos por onde começar a se planejar.
Tome decisões sobre setores diferentes em conjunto
Se você está tentando decidir “quem volta a trabalhar primeiro?” ou “como podemos dar um suporte melhor às equipes que estão em casa?”, uma verdade vem à tona: nunca antes as decisões de áreas como Instalações, RH e TI foram tão dependentes uma das outras.
É esse o momento de reunir essas funções tradicionalmente distintas sob a supervisão de um Especialista em Gestão de Pessoas? No mínimo, a recomendação é de que as empresas criem uma coordenação mais forte (por exemplo, um Comitê Diretivo ou reuniões regulares) entre essas equipes, pois a interdependência entre os setores tende a crescer no pós-COVID-19.
Abrace a segurança e a humanização
A criação de bons locais de trabalho que melhoram a integração da equipe continuará sendo uma das alavancas mais poderosas que uma empresa pode utilizar para aumentar a produtividade dos colaboradores, além de atrair e manter os grandes talentos.
A Herman Miller realizou um estudo em parceria com a consultoria Leesman para analisar o impacto do design dos escritórios na experiência dos que usam, e os resultados da pesquisa após uma atualização mostraram um aumento de 25% na concordância com a afirmação “Meu local de trabalho me ajuda a ser mais produtivo” e um acréscimo de 28% na concordância com a declaração “Meu local de trabalho me oferece um senso de comunidade”.
Esta dinâmica sobreviveu a crises no passado (a exemplo de Hong Kong pós-crise de síndrome respiratória SARS), e acreditamos que continuará a ser uma verdade quando nossas comunidades retomarem completamente as atividades no âmbito físico/presencial.
Em vez de se concentrarem em aumentar o número de divisórias e barreiras, os locais de trabalho bem-sucedidos do futuro terão melhores características preventivas de segurança que não comprometam o conforto e a interatividade no ambiente. Alguns exemplos são:
1. Melhoria da qualidade do ar interno e ventilação;
2. Maior facilidade de limpeza da superfície e dos materiais por meio de um design simplificado;
3. Minimização do número de toques (uso de ações por meio de gestos e comando de voz, programação dinâmica e serviço sob demanda).
Projete espaços físicos levando em conta também o trabalho virtual
aindo dessa crise, sua empresa pode decidir que faz sentido manter algumas equipes trabalhando remotamente. Do contrário, é provável que seus fornecedores e outras partes interessadas externas adotem essa prática: isso resultará em menos reuniões pessoais e mais chamadas de vídeo.
A maneira ágil com que estamos recebendo as chamadas vídeos em nossos laptops continuará. Muitas delas, apenas duas pessoas vão se envolver por meio das habituais plataformas, e nem sempre exigirão as salas de videoconferência dedicadas que muitos de nós temos atualmente.
Em vez disso, precisaremos aumentar a disponibilidade de cabines privadas, ou “paraísos”, como os chamamos na Herman Miller. Tratam-se de áreas com privacidade acústica e visual (como os módulos da linha Framery) onde as pessoas podem fazer uma chamada de vídeo rápida longe de suas mesas sem que o barulho ou a movimentação ao redor sejam empecilhos.
Dentro de um cronograma de limpeza rigoroso, essas cabines facilitam a rotina de reuniões ao evitar muitas das dores de cabeça de espaços compartilhados, um dos desafios que os colaboradores estão enfrentando ao trabalhar em casa agora.
Projete espaços físicos levando em conta também o trabalho virtual
Saindo dessa crise, sua empresa pode decidir que faz sentido manter algumas equipes trabalhando remotamente. Do contrário, é provável que seus fornecedores e outras partes interessadas externas adotem essa prática: isso resultará em menos reuniões pessoais e mais chamadas de vídeo.
A maneira ágil com que estamos recebendo as chamadas vídeos em nossos laptops continuará. Muitas delas, apenas duas pessoas vão se envolver por meio das habituais plataformas, e nem sempre exigirão as salas de videoconferência dedicadas que muitos de nós temos atualmente.
Em vez disso, precisaremos aumentar a disponibilidade de cabines privadas, ou “paraísos”, como os chamamos na Herman Miller. Tratam-se de áreas com privacidade acústica e visual (como os módulos da linha Framery) onde as pessoas podem fazer uma chamada de vídeo rápida longe de suas mesas sem que o barulho ou a movimentação ao redor sejam empecilhos.
Dentro de um cronograma de limpeza rigoroso, essas cabines facilitam a rotina de reuniões ao evitar muitas das dores de cabeça de espaços compartilhados, um dos desafios que os colaboradores estão enfrentando ao trabalhar em casa agora.
Agilize sua estratégia para o local de trabalho
Atualmente, existe um meme circulando na Internet que diz: “Quem liderou a estratégia digital de sua empresa? a) CEO da empresa, b) CTO da empresa ou c) COVID-19.”
Você consegue adivinhar qual resposta foi circulada?
A COVID-19 está obrigando todos nós a sermos mais ágeis. Como disse Bill George, ex-CEO e professor da Harvard Business School: “Se você estava planejando mudanças nos próximos três anos, tente fazê-las nos próximos três meses”.
Embora este período precise de uma mudança das estratégias do ambiente físico de trabalho, acreditamos que escritório continuará a desempenhar um papel fundamental após a crise. Em um período que será caracterizado por uma inovação social e tecnológica muito rápida, precisaremos ser proativos – e centrados no ser humano – em nossa abordagem para a estratégia de retomada.