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Usando a colaboração para impulsionar a inovação

Publicado em 13 de novembro de 2020

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Com o suporte e o planejamento adequado, a cooperação pode incentivar a transformação no ambiente corporativoFoto 00 3 300x169

Texto original da Herman Miller

A inovação ainda é quem manda

A esta altura, qualquer pessoa na área de negócios entende que a inovação não é apenas a palavra de ordem – ela é a própria ordem. Tanto que, provavelmente, não precisamos citar uma pesquisa com mil e quatrocentos CEOs em 80 países que descobriu que a inovação era o que eles mais desejavam fortalecer ou dar exemplos dos esforços que as empresas estão dispostas a fazer para serem inovadoras.

A inovação tem um certo mistério — se fosse fácil, todas as empresas estariam inovando e ninguém estaria perguntando quais são as melhores formas de inovar. O que sabemos, no entanto, é que algumas práticas de trabalho são melhores do que outras na hora de inovar.

Embora seja evidente que o trabalho remoto aumenta a produtividade individual do trabalhador em dois dígitos, uma interação mais direta e estimulante entre os funcionários é a chave para aumentar drasticamente a colaboração, criatividade e inovação“, diz o Dr. John Sullivan, professor de Administração da Universidade San Francisco State e especialista em métricas de recursos humanos.

Há evidências que o trabalho em grupo leva à inovação. Equipes de inventores, por exemplo, possuem mais patentes bem-sucedidas do que aqueles que trabalham sozinhos, e as empresas “amplamente colaborativas” apresentam melhores resultados do que seus pares, de acordo com um estudo da IBM Global Services.

Então as pessoas que desejam inovar devem trabalhar em grupo ou sozinhas? A resposta é: das duas formas. Para entender o porquê, é bom conhecer um pouco sobre a natureza humana e um pouco sobre as nuances da colaboração.Foto 01 2 300x119Necessidades humanas e colaboração

Na Herman Miller, a empresa definiu por meio de pesquisas que o ser humano têm seis necessidades fundamentais: realização, autonomia, pertencimento, propósito, segurança e status. A compreensão dessas necessidades ajudou a marca a desenvolver o Living Office. Essa abordagem baseada em pesquisa oferece uma estrutura para criar uma variedade de configurações com base nas necessidades e no cotidiano de trabalho das pessoas.

Embora as pessoas tenham uma infinidade de atividades ao longo do dia, essa pesquisa agrupa esses comportamentos em 10 tipos – três deles são categorias de atividades que as pessoas fazem sozinhas e sete são atividades que as pessoas fazem em grupo.

Enquanto no passado, qualquer tipo de atividade em grupo era considerada “colaboração”, hoje sabemos que as pessoas trabalham em conjunto de muitas formas.

“Não é possível fazer design para ideias genéricas como ‘colaboração”, diz Greg Parsons, vice-presidente sênior e diretor criativo de Espaços de Trabalho da Herman Miller. “Somente desmembrando [a colaboração] em partes menores é que se consegue chegar aos espaços, ao mobiliário e às ferramentas necessárias para apoiar as atividades que as pessoas realmente executam quando se reúnem.”Foto 02 2 300x197A cocriação tem um “eu”

Uma dessas sete atividades “em conjunto” é o que chamamos de Co-Create (cocriação), ou seja, gerar novas ideias e conteúdo ou resolver um problema em grupo, seja às pressas ou em uma sessão planejada. A atividade inclui tudo, desde um exercício rápido de solução de problemas em um quadro branco até um retiro de vários dias com um programa definido.

Falar, desenhar e compartilhar ideias por vários meios são características da cocriação porque essas ações levam a um envolvimento mais profundo com o conteúdo. De fato, pesquisas mostram que objetos físicos, como desenhos, ajudam os membros da equipe a chegar a um entendimento comum sobre o que constitui a tarefa que precisam executar, tornando-se, essencialmente, “pontos cruciais de colaboração”, sem que tenhamos consciência disso.

A cocriação é de especial interesse porque é um tipo particular de colaboração — do tipo que pode levar à inovação. A necessidade de realização pode motivar as pessoas a criar novas ideias. E um forte sentimento de pertencimento deixa-as à vontade entre seus colegas, o que pode facilitar o compartilhamento de ideias.

O “Brainstorming” é um método comum de cocriação. E, embora essa seja uma atividade em grupo, pesquisas indicam que, quando as pessoas reservam algum tempo para pensar sobre as questões antes de se reunirem, a sessão de brainstorming é mais produtiva. Um método híbrido de brainstorming, em que os indivíduos têm ideias separadamente e depois se reúnem para discuti-las, gera três vezes mais ideias.

As configurações para o trabalho individual e em grupo são necessárias para dar suporte à cocriação. As equipes precisam ser capazes de se reunirem rapidamente quando a inspiração chega, mas cada membro da equipe também precisa de um lugar para se preparar para o trabalho em grupo e para realizar tarefas individuais necessárias para ter ideias.Foto 03 2 300x197Para isso, ambientes que são propícios à cocriação devem sempre:

  1. Remover as distrações para aumentar o foco.
  2. Incentivar o pensamento visual.
  3. Fornecer um espaço seguro para a criatividade.
  4. Promover a igualdade de participação.
  5. Manter as pessoas em movimento.
  6. Colocar as ferramentas perto do trabalho.
  7. Apoiar a criatividade em grupo e individual.

“Hoje, com tantos problemas desafiadores para se resolver, parece-me que todos nós podemos nos beneficiar de mais criatividade, mais conexão e uma colaboração melhor.” – Richard Holbrook, designer da Herman Miller.

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