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Renovando os templos da bola

Publicado em 18 de junho de 2014

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Saindo um pouco do foco das polêmicas e analisando a questão pelo ponto de vista da qualidade estética e arquitetônica, muitos dos projetos de estádios construídos ou reformados para a Copa do Mundo no Brasil impressionam, de maneira muito positiva.

São 12 estádios que ficaram a cargo de 10 escritórios de arquitetura brasileiros e quatro internacionais, sempre levando em conta as características culturais e os costumes da cidade sede em que se localizam. Na lista, o Estádio Nacional de Brasília, o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, o Estádio Beira-Rio de Porto Alegre, a Arena da Baixada, em Curitiba, a Arena Amazônia, em Manaus, a Arena de São Paulo, a Arena das Dunas, em Natal, a Arena Pantanal, em Cuiabá, a Arena Pernambuco, em Recife, o Estádio Castelão, em Fortaleza, a Arena Fonte Nova, em Salvador e o Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

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Alguns deles, inclusive, com projetos tão inovadores que resultaram até em prêmios para os escritórios que desenvolveram as ideias. Como o estádio da capital mineira, que reutiliza águas de chuva e reaproveitou 90% do material demolido da antiga construção para a nova obra e ainda doou o gramado e cadeiras antigas a estádios menores. O projeto é do esccritório Gustavo Penna Arquiteto & Associados em parceira com a empresa alemã GMP e a BCMF Arquitetos.

Outro que se destaca é o estádio baiano, conduzido pelo escritório alemão Schulitz Architekten em colaboração com o TETRA Arquitetura de São Paulo. Eles usaram uma concepção inovadora que minimiza o uso de materiais, o que reduziu o peso da estrutura do telhado a 45 kg/m². Criaram, então, uma das coberturas de estádios mais leves do mundo.

Chama atenção também a reforma do estádio da capital federal. Com projeto do escritório Castro Mello Arquitetos e a empresa alemã GMP, o Estádio Nacional ganhou uma cobertura autolimpante, que funciona com um sistema conhecido como “roda de bicicleta invertida”. Composta por uma estrutura tensionada com cabos e treliças metálicas, presos a um anel de compressão de concreto, o revestimento é feito com membrana de 90 mil m2 de politetrafluoretileno (PTFE) com dióxido de titânio (TiO2). Ao entrar em contato com o sol, a membrana promove a decomposição da sujeira. A expectativa é que, por hora, a cobertura retire da atmosfera gases poluentes do ar em quantidade equivalente ao que é produzido por cerca de 100 veículos.

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Projetos, sem dúvida, admiráveis. Afinal, sempre existe a metade cheia do copo para se olhar.

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