O Brasil levou sua história e personalidade para o Pavilhão Giardini, espaço dedicado às obras de nosso país na Bienal de Arquitetura de Veneza, que acontece desde o dia 7 de junho na cidade italiana e tem o tema “Absorvendo o modernismo – 1914/2014”. Com a bandeira “Brasil: modernidade como tradição” e curadoria de André Corrêa do Lago, membro do Comitê de Arquitetura e Design do MoMA, os representantes brasileiros na mostra apresentaram uma evolução cronológica da trajetória da arquitetura nacional, através de maquetes, fotos, documentos e desenhos que traduzem o caminho percorrido pelos profissionais brasileiros e suas influências. No geral, a exposição afirma o elo entre os projetos desenvolvidos no país ao longo dos anos com os conceitos do modernismo.
O próprio curador explica essa conexão: ‘”O Brasil é um dos países que mais absorveram os preceitos da arquitetura moderna, das formas mais peculiares, e isso ajudou a fortalecer a identidade nacional. Ao contrário de outros países que, ao longo dos séculos, desenvolveram uma típica arquitetura nacional reconhecível, o que chamamos de “arquitetura brasileira” não é um legado do passado, mas é realmente moderno”.
É o Brasil reafirmando sua bela trajetória no campo da arquitetura para os olhos do mundo.
